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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Drogas

Todos nós sabemos que as drogas existem, mas às vezes a impressão que temos é que não vai acontecer conosco, acreditamos que se fecharmos nossos filhos em redomas de vidro e não deixarmos que eles tenham contato com o "marginalzinho", eles ficarão longe disso.

Tenho algo assustador a dizer: As drogas estão em todas as partes, nas escolas públicas e nas particulares também, na favela e também no condomínio e está entre crianças, jovens e adultos...

Temo quando o assunto é drogas. Temo por meu filho, temo por minha família, pois hoje em dia não são só os adolescentes que tem curiosidade em experimentar, vejo homens barbados e mães de família que sabe-se  lá o motivo, resolvem se aventurar neste caminho escuro.

Eu sei que as drogas tem roubado os sonhos de nossos jovens, vejo crianças sendo privadas de conviver com seus pais, seu porto seguro, porque o porto não é mais tão seguro assim. Os pais são completamente dominados pelo vício e deixam faltar tudo para si e para a sua família. Momentos de afeto e diversão não existem mais, acompanhamento nos estudos também não, e infelizmente falta até o mínimo como um banho e alimento sobre a mesa.




Uma grande parcela dos crimes que vemos hoje em dia é relacionada às drogas. A venda e o consumo de drogas já é um crime, e pelas drogas pessoas espancam, roubam, matam, torturam, sem ter piedade.
A droga é uma praga, uma doença que foi inserida na nossa sociedade pelo próprio homem e não podemos culpar o acaso; usar drogas, traficar drogas é uma opção.

Temos que combater este mal, não podemos aceitar que as pessoas percam suas vidas, que continuem a machucar suas famílias e destruir seus lares.

Eu acredito que Deus pode sim de curar e transformar a vida de pessoas dependentes de drogas, mas o poder público tem o dever de por a mão na massa e tratar o combate as drogas com seriedade e maturidade. O poder público deve apoiar as ONG's e as Igrejas que se dispõem a fazer o trabalho de recuperar estas pessoas, que já perderam tudo, inclusive a identidade. Deve trabalhar a prevenção, não somente nas escolas, mas também nos bairros, nas comunidades, educando os pais, os professores e todos os que podem de alguma forma influenciar as pessoas para que saibam falar, aconselhar, para que saibam entender e lidar com a situação quando ela acontecer.

Precisamos envolver a sociedade nesta luta, pois juntos somos fortes!

Precisamos de maneiras eficientes de conter o tráfico.

Se da forma que as coisas estão sendo feitas não está dando certo, talvez seja hora de parar e pensar em novas estratégias, e se não der certo pensar de novo.

O que não dá é pra continuar como está.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Oportunidades



Todos nós somos iguais, foi isso que eu aprendi a minha vida toda. Mas com o passar do tempo, com a vivencia a experiência, acabei percebendo que as coisas na prática não funcionam bem assim...

Vamos colocar duas pessoas com problemas sérios de saúde, uma tem recursos financeiros para se consultar com bons médicos, ter acesso a ultima tecnologia em medicamentos e todos os cuidados necessários, a outra não tem os recursos financeiros necessários. Podemos dizer que estas duas pessoas tiveram a mesma oportunidade de lutar pela vida?

Vamos colocar dois jovens, eles estão disputando uma vaga em uma universidade pública, um estudou em uma escola particular muito boa, teve todo o incentivo em casa, estudou muito, se esforçou bastante, mas não tinha que se preocupar se iriam cortar a sua luz ou não. Já o outro, trabalha o dia todo como empacotador no supermercado, ajuda a mãe a sustentar a casa, já que o pai ele nem conhece. Estuda em escola pública, estuda no tempo que pode... Será que os dois terão a mesma oportunidade de ingressar nesta universidade? Vamos supor que estes dois jovens ingressem em uma universidade, e concorram a uma vaga de estágio em uma multinacional, será que os dois terão as mesmas condições de concorrer a esta vaga?

Sinceramente, não acredito que seremos capazes de desfazer o abismo imenso que existe entre a classes sociais, mas podemos sim exigir que o poder público cumpra as suas obrigações, garantindo saúde, educação e segurança a todos, garantir que todos nós, ricos e pobres, negros e brancos, gordos e magros lutem por sua felicidade, busquem os seus sonhos e os realizem, pois perante Deus somos sim, todos iguais.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Planejamento familiar


A maioria das mulheres sonha em ser mãe e grande parte dos homens pensa em ser pai e constituir uma família.

Hoje em dia as pessoas que tiveram mais acesso à educação, têm deixado para realizar este sonho mais tarde, e o número de filhos tem cada vez mais diminuído. Vejo que hoje no meu círculo de convivência os casais tem um filho no máximo dois e aqueles que têm 3 ou mais já são raridade.
Isso se dá porque nos dias atuais o custo de vida é cada vez mais alto, as mulheres estão cada vez mais brilhando no mercado de trabalho, preocupadas com a carreira, as viagens, formação e tudo isso tem sido prioridade nas vidas das pessoas, e a formação familiar tem ficado em segundo plano.
Também percebo com isso que as pessoas têm dado mais valor em serem pais com qualidade, do que na quantidade de filhos, não estou dizendo que tendo poucos filhos os pais consigam fazer sempre o certo, mas se erram, é tentando acertar.
A tendência é que o número de filhos cada vez mais diminua.

Mas quando vemos as classes sociais menos favorecidas, vemos um cenário completamente diferente; Famílias vivendo em condições precárias, crianças e mais crianças nascendo, em momentos em que as famílias não estão preparadas nem financeiramente e nem emocionalmente para recebê-las. Vejo crianças sendo criadas ao invés de educadas.

Sei que toda mulher tem o direito de ser mãe e todo homem tem o direito de ser pai e juntos constituírem sua família, independente de suas condições financeiras (Já vi famílias muito pobres ensinarem mais valores e dedicarem mais amor a seus filhos do que de algumas pessoas com muito recurso financeiro), mas acredito que todas as crianças merecem ser recebidas por uma família que a espera, que anseia por sua presença e que planejou a sua chegada, não sendo consequência de uma noite, de um erro ou algo que aconteceu... e que vem acontecendo uma, duas vezes, três, quatro, cinco vezes...

Sou a favor do investimento forte em planejamento familiar. Devemos conscientizar do que é ser mãe, do que é ser pai, do que isso implica na vida de uma pessoa. As pessoas tem que pensar: Quantos filhos eu posso ter? Quantos filhos eu dou conta de cuidar, de acompanhar o desempenho escolar, de acompanhar com que tipo de amigos está se envolvendo, de conversar sobre suas alegrias e suas angústias, de ensinar valores e torná-los homens e mulheres que acrescentarão algo de bom para o mundo.

Se as pessoas se preocupassem com isso, não precisaremos nem falar em liberação de aborto!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Educação


Hoje, o Brasil todo se conscientizou de que a educação é o quesito que pode mudar o futuro da nossa nação.
Eu tenho certeza disso, e sei que em Atibaia não pode ser diferente. A única coisa que pode garantir que tenhamos uma cidade sustentável, pessoas que respeitem umas as outras, profissionais capacitados a ganhar o seu sustento de maneira digna e satisfatória, é investirmos em educação, e  não digo somente educação para crianças , mas também educação para jovens e adultos, consciência cidadã, educação para o trânsito.

Imagine que interessante seria se cada um realmente fizesse a sua parte!!!

Mas falando de nossas crianças, o que poderia ser feito para melhorarmos o cenário futuro de nossa cidade?

EU APOSTO EM:

- Fortalecer a família, pois é lá que se forma o caráter e são dados os exemplos;

- Escolas bem estruturadas, com equipamentos e materiais adequados;

- Professores bem capacitados e também bem remunerados (vamos combinar que a vocação é muito importante, mas não põe comida na mesa de ninguém, né?).

Sou muito a favor também do que sugere a nossa presidente Dilma, escolas de período integral.
Imagine você que é pai, você que é mãe, avó, tia, enquanto trabalha, ter seus tesouros na escola o dia todo, seguros e aprendendo boas coisas.

Nas escolas de período integral as crianças tem acesso a arte, educação física, reforço escolar, cultura geral... Nossos filhos estariam aprendendo valores ao invés de aprenderem sabe-se lá o que nas ruas ou até mesmo com a própria televisão.

O futuro da nossa nação depende da educação, não uma educação de números e estatísticas para inglês ver, mas educação de fato, educação forte, educação inclusiva e acessível a todos.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Mereço ser transportado desta forma?


Vemos que a cada dia mais pessoas possuem carros, seja um semi-novo ou um zero quilometro, com carnês robustos. A cada dia mais e mais pessoas conseguem realizar o sonho de ter o seu carrinho, eu mesma, graças à Deus consegui o meu. Mas apesar desta realidade a grande maioria da população ainda precisa utilizar o transporte público, que vamos combinar, falando de sustentabilidade, a utilização do transporte público nos garante um ar menos tóxico para respirar.

Mas quem de vocês já precisou fazer uso do transporte coletivo?

Eu moro no Jardim Cerejeiras, logo pela manhã costumava pegar o ônibus com itinerário Ressaca para ir pro trabalho, o pegava na frente da Igreja Nossa Senhora de Todos os Povos, aquela azul nova que fica na Av. Presidente Vargas.
Saía de casa com bastante antecedência, pois como qualquer trabalhador, que bate ponto e deve satisfações, não pode se atrasar.
Chegava no ponto de ônibus bastante cedo, e observava que um a um  iam chegando outros trabalhadores rumo a mais um dia de lida, e juntos esperávamos o ônibus. Passados alguns minutos apontava no fim da curva um ônibus, então  nos posicionávamos, pegávamos o nosso vale transporte, arrumávamos as nossas bolsas e fazíamos sinal para que ele  parasse. O motorista, coitado, nos olhava com uma expressão muito sem graça, ou algumas vezes já muito irritado, e nos fazia um sinal de que o ônibus já estava lotado, não tinha mais como entrar ninguém lá. 

O que poderíamos fazer?


Esperar o próximo, somente isso... Próximo este que vinha sempre lotado, e o próximo??... lotado... E o outro??? Também. Depois de muito tempo conseguimos entrar em um ônibus, lotado, é claro,  precisávamos nos apertar de uma maneira desumana para ainda assim chegarmos atrasados em nossos trabalhos, e sermos punidos por Atibaia ter um transporte coletivo insuficiente para o crescimento que ela teve nos últimos anos.

Não aceito ser tratada assim!!! Somos trabalhadores honestos, que saímos de nossas casas de manhã para produzir as riquezas geradas por Atibaia.

Acredito que se animais fossem transportados desta forma as organizações responsáveis pelo bem estar dos animais se encarregariam de punir os responsáveis por isso. Não que eu acredite que animais mereçam ser maltratados, de forma alguma, mas nós somos humanos, somos gente, e merecemos ser transportados com dignidade, conforto e pontualidade. 

Se existe uma coisa que precisa mudar com urgência em Atibaia é o transporte coletivo.

Onde ficarão os nossos filhos?


Século XXI, a mulher entrou com tudo no mercado de trabalho e funções que outrora eram exclusivas dos homens, hoje são executadas por mulheres sem nenhuma dificuldade. Nos capacitamos, corremos atrás... E não poderia ser diferente, pois hoje em dia a economia não permite mais que os homens tragam o sustento da casa enquanto a mulher cuida da educação e cuidado das crianças, temos sim que ir em busca do pão de cada dia, algumas sozinhas, outras lado a lado com seus maridos, mas não temos mais escolha, precisamos sim sair de nossas casa e cumprir uma jornada completa de trabalho.

Mas com tudo isso, como ficam as crianças?

Quando tive meu filho, logo precisei colocá-lo em uma creche, uma excelente creche por sinal, e por isso trabalhava bem tranquila, pois sabia qulá meu filho era cuidado com bastante amor e carinho. Mas o tempo foi passando, e passou muito rápido, logo meu filho fez três anos e teve que deixar a creche,  foi automaticamente transferido para a escola de educação infantil, onde  só podia ficar meio período. E o restante do tempo o que eu faria?
Nesta época foi tudo muito difícil, meu filho era grande demais para ficar na creche e  ainda muito pequenininho para ficar sozinho em casa.

Eu tinha duas opções:
1ª - Contratar uma babá; mas a legislação diz que eu tenho que pagar pelo menos salário mínimo e ainda tem de ser com carteira assinada, além do risco que meu filho poderia correr nas mãos de uma pessoa desconhecida... é, isso não dava...
2ª - Uma escolinha particular; também muito caro...

Foi quando eu tive a oportunidade de colocá-lo em um projeto da ASA - Associação de Serviços Assistenciais de Atibaia, conhecida como creche ASA. Eles cuidavam do meu filho no período oposto da escola, ofereciam alimentação, aulas de música, educação física, artes e meu filho gostava muito!

Observando este tipo de situação e a grande dificuldade que nós mulheres, que temos que dar duro, trabalhar o dia inteiro e ainda encarar uma outra jornada de trabalho em casa, vejo a necessidade de fortalecer e multiplicar projetos como este que citei, para que possamos sim sair de nossas casas tendo certeza que nosso maior tesouro está sendo cuidado como merece, e estarmos com o nossas mentes livres para executarmos o nosso trabalho com excelência. 



A mulher que tem segurança e proteção para seus filhos durante sua jornada de trabalho, produz mais e melhor, e eu acredito nisso!