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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Planejamento familiar


A maioria das mulheres sonha em ser mãe e grande parte dos homens pensa em ser pai e constituir uma família.

Hoje em dia as pessoas que tiveram mais acesso à educação, têm deixado para realizar este sonho mais tarde, e o número de filhos tem cada vez mais diminuído. Vejo que hoje no meu círculo de convivência os casais tem um filho no máximo dois e aqueles que têm 3 ou mais já são raridade.
Isso se dá porque nos dias atuais o custo de vida é cada vez mais alto, as mulheres estão cada vez mais brilhando no mercado de trabalho, preocupadas com a carreira, as viagens, formação e tudo isso tem sido prioridade nas vidas das pessoas, e a formação familiar tem ficado em segundo plano.
Também percebo com isso que as pessoas têm dado mais valor em serem pais com qualidade, do que na quantidade de filhos, não estou dizendo que tendo poucos filhos os pais consigam fazer sempre o certo, mas se erram, é tentando acertar.
A tendência é que o número de filhos cada vez mais diminua.

Mas quando vemos as classes sociais menos favorecidas, vemos um cenário completamente diferente; Famílias vivendo em condições precárias, crianças e mais crianças nascendo, em momentos em que as famílias não estão preparadas nem financeiramente e nem emocionalmente para recebê-las. Vejo crianças sendo criadas ao invés de educadas.

Sei que toda mulher tem o direito de ser mãe e todo homem tem o direito de ser pai e juntos constituírem sua família, independente de suas condições financeiras (Já vi famílias muito pobres ensinarem mais valores e dedicarem mais amor a seus filhos do que de algumas pessoas com muito recurso financeiro), mas acredito que todas as crianças merecem ser recebidas por uma família que a espera, que anseia por sua presença e que planejou a sua chegada, não sendo consequência de uma noite, de um erro ou algo que aconteceu... e que vem acontecendo uma, duas vezes, três, quatro, cinco vezes...

Sou a favor do investimento forte em planejamento familiar. Devemos conscientizar do que é ser mãe, do que é ser pai, do que isso implica na vida de uma pessoa. As pessoas tem que pensar: Quantos filhos eu posso ter? Quantos filhos eu dou conta de cuidar, de acompanhar o desempenho escolar, de acompanhar com que tipo de amigos está se envolvendo, de conversar sobre suas alegrias e suas angústias, de ensinar valores e torná-los homens e mulheres que acrescentarão algo de bom para o mundo.

Se as pessoas se preocupassem com isso, não precisaremos nem falar em liberação de aborto!

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